Azi cita Geddel e Souto e diz que aliados bajulam governador



 

O deputado Estadual Paulo Azi, presidente do Democratas na Bahia, criticou o debate antecipado para escolha do nome que vai disputar a sucessão ao governador Jaques Wagner (PT) na base governista em 2014. “O PT e o governo só pensa em fazer política. Nós estamos ainda aí a um ano e meio das próximas eleições e toda pauta do governo é voltada para fazer política, para cooptação de novos partidos, de ex-adversários porque essa é a prioridade do PT”, a declaração foi dada na manhã desta quarta-feira, durante entrevista à rádio Tudo FM. Segundo Azi, os partidos aliados se apequenaram e se submetem às decisões do Partido dos Trabalhadores. “Agora é uma bajulação sem tamanho ao governador. Todo mundo quer ser o candidato, mas quer ser o candidato do governador, quer ser escolhido pelo governador. Antigamente o PT, que era realmente um partido democrático, que discutia isso nas suas bases, nas suas assembleias e encontros, mas hoje não. É todo mundo bajulando o chefe maior e esperando que ele aponte o dedo para indicar qual será o seu candidato”. Para o deputado PT perdeu o discurso que norteava o partido em outros tempos e age como os governos anteriores, antes alvo de críticas. “O PT criticava muito o saudoso senador Antonio Carlos Magalhães. Eles diziam que ACM é quem escolhia o candidato que apoiar ao governo e o PT está fazendo exatamente a mesma coisa. Todo mundo entregando ao governador Jaques Wagner aquele que será escolhido seu candidato”, igualou. Sobre os nomes da oposição que devem se opor ao candidato governista, Azi afirmou que o DEM passa por um “momento de fortalecimento no estado” e afirmou que “esse momento não é adequado para se fazer a fulanização. Entendemos que no meio político e na imprensa esse é o assunto que aflora e as pessoas querem nominar” e citou os nomes do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima (PMDB) e o do ex-governador Paulo Souto (DEM). Segundo ele “este ano é para se construir e apresentar à sociedade um projeto alternativo a esse que está aí. Um projeto de mudança. Entendemos que os partidos que fazem parte da oposição devem privilegiar esse debate e discutir os problemas existentes no estado e buscar as devidas soluções”.

(Informações do site Política Livre)

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