Após a recusa de Sônia Braga e a denúncia de descaso com o pedaço importantes do patrimônio cultural baiano localizado na Rua Alagoinhas, no Rio Vermelho, onde viveu Jorge Amado e Zélia Gattai, o governador Jaques Wagner resolveu se movimentar para resgatar a memória do escritor baiano.Na sessão solene em homenagem ao centenário de Jorge Amado realizada nesta segunda-feira (6) no Congresso Nacional o governador conversou com o filho do escritor, João Jorge, para discutir a possibilidade de transformar a antiga residência do casal em um centro de memória.
De acordo com a assessoria de comunicação de Wagner, a forma de viabilizar a abertura do imóvel será negociada com a família com o objetivo de transformar o espaço em um centro de memória do escritor, conforme projeto já aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura em 2008.
A destinação da casa de Jorge Amado já vinha sendo motivo de reuniões entre a família e o secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim, que negociava uma forma de viabilizar o projeto. Durante o discurso feito na sessão em homenagem ao escritor baiano, o governador Wagner destacou a importância do legado e o vulto literário importantíssimo que representou e ainda representa para a cultura brasileira, especialmente para a cultura da Bahia.
“Comungamos com a crítica social de Jorge. Por isso, a redução das desigualdades e o resgate da cidadania são prioridades na nova Bahia. Uma Bahia que preserva sua cultura, sua história, mas que quer mudar para melhor a realidade social do seu povo, com mais educação, luz, água, saneamento básico e moradia digna”, ressaltou o governador. Wagner destacou, também, a parceria com a presidente Dilma, “trazendo novas oportunidades e mais dignidade aos homens e mulheres da Bahia, uma terra rica que era chamada por Jorge de Terras do Sem Fim”.
Foto: Marcos Oliveira // Agência Brasil
Nota originalmente postada dia 6
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