Riachão: Moradores de Vila Aparecida estão assustados com alta temperatura do solo próximo a poste de iluminação


Riachão: Moradores de Vila Aparecida estão assustados com alta temperatura do solo próximo a poste de iluminação


Nesta segunda-feira (12) os moradores de Vila Aparecida, povoado às margens da BR-324, em Riachão do Jacuipe, reclamaram a este site de uma situação atípica no solo de um trecho localizado na praça Cícero Pessoa, que aquece constantemente de forma inexplicável. O local fica situado ao lado do palco fixo. De acordo com informações dos moradores do povoado, constadas por nossa reportagem, o calor que reflete de baixo da terra incomoda as pessoas e vem causando medo à população. A temperatura é tão forte que, quando se joga água sobre o local, a fumaça sobe. Segundo alguns moradores, já faz uns três dias que o chão no local alterou a sua temperatura ideal. “Entramos em contato com a Coelba, que analisou a situação, mas disse que o problema não era da competência de seus profissionais”, contou um morador, que pediu para não ser identificado. Para Joceane França de Oliveira, ninguém sabe explicar o que está ocorrendo, mas ela mesma deixiu transparecer a sua preocupação e medo. “Gildásio Oliveira dos Santos deixou exposto por alguns instantes vários objetos plásticos sobre o local aquecido, derretendo todos, como se estivesse colocado em um forno a lenha ou até mesmo dentro de uma churrasqueira. É incrível, nunca vi isso em toda minha vida”, explicou ela. O aquecimento é tão forte que quase ninguém consegue ficar por muito tempo perto do poste de iluminação devido ao desconforto. Quando a nossa reportagem tentou se aproximar do local, um morador identificado por José Renato Souza de Oliveira fez um desafio: que pagaria o valor de R$ 500,00 para quem conseguisse deixar a mão no local mais quente durante 30 segundos. A proposta de José Renato deixou a certeza de que o medo dos moradores procede e, por isso, alguma providência precisa ser tomada. Como o local fica próximo a um poste de iluminação pública, a Coelba já fez uma vistoria, mas avaliou que o “fenômeno” não era de sua área de atuação.

(Interior da Bahia)

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