Casal é preso sob suspeita de sequestrar criança de 5 anos na BA



A Polícia Civil da Bahia apresentou nesta terça-feira (20), no auditório da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), um casal suspeito de sequestrar uma criança de cinco anos, no bairro da Pituba, área nobre da capital baiana. Segundo a polícia, o crime aconteceu em agosto. Os dois suspeitos foram presos na segunda-feira (19). Estiveram presentes na apresentação dos suspeitos, o secretário da Segurança Pública Maurício Barbosa, o delegado-geral da Polícia Civil, Hélio Jorge, e o delegado do Comando de Operações Especiais (COE), André Carneiro. Segundo a polícia, no dia 22 de agosto a criança chegava em casa com a babá após sair da escola, quando foi surpreendida pelo casal e por um comparsa, a bordo de um veículo branco. O terceiro suspeito, que também tem 28 anos, está foragido. A polícia informou que após ter sido sequestrada, a criança ficou em cativeiro por dois dias, no bairro do Uruguai. Após o pagamento de um resgate, ela foi liberada nas proximidades de casa, no loteamento Aquarius, na Pituba. De acordo com Maurício Barbosa, o suspeito vendia água mineral no bairro onde o sequestro ocorreu e teria cometido o crime para pagar uma dívida. Segundo a polícia, além do dinheiro do resgate, algumas joias e objetos pessoais dos pais da criança também foram entregues aos suspeitos. Na apresentação desta terça-feira, o homem preso chegou a afirmar à imprensa que ele foi o único responsável pelo sequestro. Ele está custodiado na 1ª Delegacia, no bairro dos Barris. A mulher dele foi encaminhada à Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (Dercca). O delegado André Carneiro, do COE, comentou durante a apresentação que espera que o terceiro envolvido no crime se apresente à polícia. "Agora esperamos que ele se apresente, se entregue. Porque mais cedo ou mais tarde a prisão será feita", disse. O delegado-geral da Polícia Civil, Hélio Jorge, afirmou que o bairro da Pituba é uma região visada por conta dos bares e restaurantes e por não se tratar de uma localidade de moradores com baixo poder aquisitivo. "É importante que tomemos sempre nossas medidas preventivas", pontuou.


(G1)

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