Salvador: Neto lidera Ibope com oito pontos à frente de Pelegrino


Salvador: Neto lidera Ibope com oito pontos à frente de Pelegrino


A pesquisa do Instituto Ibope, divulgado na noite desta sexta-feira (19) aponta vitória do democrata ACM Neto. Segundo os números. Neto aparece com 54% das intenções de votos contra 46% do candidato Nelson Pelegrino (PT), com os votos válidos. Sem os votos válidos, os números apontam 47% para ACM Net (DEM) e 39% Pelegrino (PT). Na reta final das eleições 2012, os candidatos correm de bairro em bairro para ganhar votos e vencer o pleito. Mas é na campanha de rádio e TV, que o clima vai esquentar. As equipes de campanha negam, mas é certo que no desespero característico de fim de campanha, os candidatos devem ir muito além das propostas. Acusações, ataques e agressões são esperados na telinha. E quem mais tem trabalho com isso são as equipes jurídicas. Deixando de lado o que não interessa ao eleitor, o Bocão News traz os principais fatores que vão nortear as campanhas de ACM Neto e Pelegrino. A principal mudança, avalia o candidato ACM Neto, é que agora o tempo de TV é igual. São dez minutos para cada um defender suas propostas. No primeiro turno, o tempo de TV três vezes menor foi o calcanhar de aquiles do DEM. Já Pelegrino terá como triunfo na campanha a participação, “em maior ou menor grau”, dos candidatos derrotados Mario Kertész, que concorreu pelo PMDB, e Márcio Marinho (PRB). A assessoria do petista afirmou ao Bocão News que a campanha vai continuar abordando propostas e batendo na tecla de que Pelegrino é quem “tem acesso e alinhamento aos governos estadual e federal e por isso mais facilidade e mais identidade programática”. Neto rechaça a ideia de que para o prefeito conseguir fazer um bom trabalho em Salvador tem que ter necessariamente o tão comentado alinhamento político com as outras esferas do poder. O democrata chama isso de “chantagem barata” e defende a ideia de que mesmo o prefeito sendo de oposição, terá liberdade de ação e um bom diálogo com o governador Jaques Wagner (PT) e a presidente Dilma Rousseff (PT).

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