Castiçal roubado da Igreja de São Pedro é devolvido: Em carta, homem pede perdão e alega que pegou para limpar
por Aparecido SilvaO responsável pelo suposto roubo de um castiçal de prata da Igreja de São Pedro, na Praça da Piedade, deu um jeito de devolver a obra e ainda direcionou uma carta ao padre da paróquia Aderbal Galvão, e ao diácono Lourival Almeida com explicação do feito e um pedido de perdão. De acordo com José Trindade Vaz, presidente do Conselho Econômico de Paróquia de São Pedro, uma criança entrou na igreja com um saco e entregou na sacristia. “A criança contou que uma senhora que estava na frente da igreja deu R$ 20 a ela para entregar”, afirmou Trindade ao Bahia Notícias. Segundo o presidente, a repercussão do caso nas redes sociais pode ter pressionado o suposto assaltante a devolver a obra que pesa cerca de oito quilos e é considerada de “grande valor histórico e cultural”. No entanto, na carta enviada junto ao castiçal, o homem diz ser um “católico fervoroso e devoto de São Pedro”, e que teria pego a obra apenas para limpar. “O que aconteceu é que percebi que ele (o castiçal), estava sujo de escarro, e sempre soube que existem câmeras de segurança na igreja, e como não tinha intenção de ficar com ele, conversei com algumas pessoas que estava na Igreja, recriminando que tipo de pessoa 'y' poderia ter sujado o castiçal sagrado, e fiquei procurando algum funcionário, para avisar que alguém havia escarrado e sujado o castiçal. Como não encontrei ninguém, resolvi eu mesmo limpar e devolver em seguida. Não me dei conta na hora, que esse meu gesto poderia ser mal interpretado”, justifica o homem que evitou assinar a carta. "A obra faz parte de uma coleção composta de cinco castiçais e não ficam sempre em exposição permanente. Nesse dia o único que estava à mostra foi roubado. A ocasião especial era em homenagem a Santa Teresinha“, explicou Trindade. "O fato se tornou um alarmo, com inverdades, e fiquei receoso de não ser compreendido. Mas Deus sabe que não foi por mal que peguei o castiçal para limpar, e quero que o Senhor Padre Aderbal, o Diácono Sr. Lourival me perdoem se fiz de forma errada, um gesto que pensei que estava sendo certo. Agora, como sempre foi minha intenção, estou devolvendo o castiçal”, afirma o autor. Clique aqui e confira a carta na íntegra.
(Bahia Noticias)
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