Os dias andam tensos para os políticos de todo o Brasil e, em Salvador, o desfile cívico da Independência da Bahia é uma obrigação que deverá ser muito incômoda dado o momento histórico nacional. Por conta disto, vale mais a estratégia do que qualquer outra coisa. Temendo as previsíveis vaias que deve receber a classe política de uma maneira geral, o governador Jaques Wagner montou com sua entourage um plano que tem grandes chances de pelo menos minimizar o dano. A ideia foi orientar os integrantes da base de uma maneira geral que compareçam ao largo da Lapinha às 6h30 para que o bloco saia em cortejo às 7h. Se ocorrer, será uma grande antecipação em relação aos desfiles tradicionais. Na Lapinha, geralmente o governador, prefeito e presidente a Assembleia Legislativa participam do hasteamento da bandeira e cantoria do Hino nacional. Depois, percorrem o caminho até a região do Pelourinho, em que encontram moradores e soteropolitanos de toda a cidade a celebrar a Independência e também fazer os típicos protestos. A aposta é que a turba não acorde assim tão cedo e os apupos sejam diminuídos. Wagner já experimentou um pedacinho de impopularidade herdado das manifestações e da Copa das Confederações. Presente à disputa de 3º lugar entre Itália e Uruguai na Arena Fonte Nova neste domingo (30), o petista teve seu nome fortemente vaiado quando foi anunciado pelo telão do estádio. Nem apareceu para participar da entrega de medalhas aos vencedores italianos.
(Informações do site Bocão News)
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