A morte de cinco taxistas em dois dias no Rio Grande do Sul gerou protestos da categoria e mobilizou o governo do Estado. A cúpula da segurança classifica o episódio como inédito e cogita a possibilidade de ligação entre os crimes, porque tinham as mesmas características: as vítimas levaram tiros na cabeça e tiveram pertences roubados. Os assassinatos ocorreram em Porto Alegre e em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, entre a última quinta-feira e a madrugada de sexta-feira. Neste sábado (31), motoristas fecharam a rua Garibaldi, em Porto Alegre. Ontem, cerca de cem taxistas fizeram carreata até a residência do governador, Tarso Genro, e pediram mais segurança. O governador recebeu os manifestantes e prometeu que se reunirá com a polícia nesta semana. Segundo agentes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, as mortes ocorreram em um intervalo de 90 minutos. Nos três casos, os carros foram abandonados em locais distantes dos corpos. De acordo com o Instituto Geral de Perícias, os cartuchos encontrados nos locais dos assassinatos são da mesma arma, calibre 22.
(Informações do site Correio da Bahia)
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