Lílian Machado (REPÓRTER)
Em clima de articulações para as
eleições, o Partido da República (PR) realizou ontem o II Encontro
Municipal, no auditório do edifício Empresarial Simonsen, Avenida
Tancredo Neves, com a presença das principais lideranças da sigla no
Estado e os pré-candidatos a vereadores, que devem movimentar o ambiente
de campanha na cidade.
No evento, os republicanos ouviram palestras e debateram temas ligados às eleições, a exemplo dos registros de candidaturas, impasses jurídicos e dicas de mar-keting eleitoral. No entanto, apesar do cenário propício ao entendimento, nos bastidores a conjuntura ainda é de divergências internas.
Os motivos são as supostas negociações lideradas pelo presidente estadual do partido, o ex-senador César Borges, para ingresso na composição do governo do Estado e a observada insistência - conforme fontes que não querem se identificar - do deputado federal Maurício Trindade de seguir na disputa pela prefeitura de Salvador.
Informações dão conta de que Trindade estaria incomodado com o fato de Borges estar conduzindo o processo de diálogo com a cúpula do governo Wagner e, agora, além de projetar-se como candidato, se licenciando da Câmara Federal ainda cogita abertamente se aliar à oposição, o que tem desagradado alguns setores do partido.
Os rumores são de que, há alguns meses, o deputado tenta passar por cima da direção estadual, primeiro ao se colocar como nome na briga pelo Palácio Thomé de Souza, dizendo que tinha o aval da Executiva nacional e que estaria conversando com o governo estadual e agora mais uma vez reitera o apoio nacional, só que ameaçando aliança com o deputado federal ACM Neto (DEM).
No evento, os republicanos ouviram palestras e debateram temas ligados às eleições, a exemplo dos registros de candidaturas, impasses jurídicos e dicas de mar-keting eleitoral. No entanto, apesar do cenário propício ao entendimento, nos bastidores a conjuntura ainda é de divergências internas.
Os motivos são as supostas negociações lideradas pelo presidente estadual do partido, o ex-senador César Borges, para ingresso na composição do governo do Estado e a observada insistência - conforme fontes que não querem se identificar - do deputado federal Maurício Trindade de seguir na disputa pela prefeitura de Salvador.
Informações dão conta de que Trindade estaria incomodado com o fato de Borges estar conduzindo o processo de diálogo com a cúpula do governo Wagner e, agora, além de projetar-se como candidato, se licenciando da Câmara Federal ainda cogita abertamente se aliar à oposição, o que tem desagradado alguns setores do partido.
Os rumores são de que, há alguns meses, o deputado tenta passar por cima da direção estadual, primeiro ao se colocar como nome na briga pelo Palácio Thomé de Souza, dizendo que tinha o aval da Executiva nacional e que estaria conversando com o governo estadual e agora mais uma vez reitera o apoio nacional, só que ameaçando aliança com o deputado federal ACM Neto (DEM).
Articuladores dizem que não temem a insatisfação de Trindade, já
que César Borges tem toda legitimidade de alinhavar a costura com o
governo, justamente por ser o dirigente estadual do PR, tendo o respaldo
do comando nacional.
A Tribuna conversou com Borges, que minimizou os burburinhos de
possíveis tensões. O ex-senador disse que não poderia responder por
Trindade, mas que o clima era de diálogo. “Com certeza vamos conversar e
chegaremos ao consenso e à unidade. Sempre mantive o diálogo e
continuarei mantendo”, afirmou. O líder republicano enfatizou a
importância do Encontro municipal. “O evento foi para dar respaldo e
apoio político aos nossos candidatos, com palestras sobre como deve ser
feita a prestação de contas, as divulgações”, contou.
Questionado sobre a ida do PR para o governo, Borges disse que tem conversado, mas que ainda não há conclusão sobre a questão.
“Converso com o governo, mas também converso com outros. Não existe dificuldade de conversar com o governo. Não tem por que não conversar. É claro que o fato de eu ter sido convidado pela presidente Dilma para ocupar esse cargo (vice-presidente de governo do Banco do Brasil) facilita o diálogo”, ressaltou.
“Converso com o governo, mas também converso com outros. Não existe dificuldade de conversar com o governo. Não tem por que não conversar. É claro que o fato de eu ter sido convidado pela presidente Dilma para ocupar esse cargo (vice-presidente de governo do Banco do Brasil) facilita o diálogo”, ressaltou.
Apesar de Borges não ter confirmado, há quem diga que os movimentos
confluem para um ingresso na base, fato que está bem perto de ser
ratificado. A interpretação é de que a sua ida para o governo atende à
lógica de que não dá para fazer oposição em plano local e ser aliado
nacionalmente. Numa alusão ao PMDB, interlocutores dizem que isso não
tem dado resultado. A reportagem não conseguiu falar com o deputado
federal Maurício Trindade.
(Com Informações da Tribuna da Bahia)
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