Como esperado, a
espuma inflamável colocada no teto do palco da boate Kiss foi a
responsável pela morte de 235 pessoas na madrugada do último domingo
(27), informou nesta quinta-feira (31) o delegado Marcelo Arigony,
responsável pelas investigações sobre o incêndio que atingiu o
estabelecimento. Uma perícia realizada pela Polícia Civil com o
Instituto-Geral de Perícias e o Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (Crea) do Rio Grande do Sul revelou que o gás cianídrico
liberado na queima da espuma – cujo uso é proibido como isolante
acústico por leis municipal e estadual – intoxicou a maior parte das
vítimas. “Se a espuma não estivesse lá, os jovens não teriam morrido”,
declarou o delegado. A espuma foi colocada acima do palco por um
funcionário da boate em agosto do ano passado, após abaixo-assinado de
87 vizinhos que reclamavam do barulho do estabelecimento nas madrugadas
de domingo. Informações do Estadão.
(Bahia Notícias)
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