João Henrique admite concorrer ao governo do estado


João Henrique admite concorrer ao governo do estado


O prefeito de Salvador João Henrique (PP) acusou os diversos partidos que disputam a sucessão municipal de enterrar o passado. O gestor, em entrevista ao A Tarde, afirmou que todos o ajudaram em algum momento da gestão e agora “parece que deu uma amnésia” geral. O pepista revelou que no período pré-candidatura todos os “grandes” buscaram costurar a aliança com ele. Foi além, ao garantir que durante a campanha dois o fizeram novamente. Questionado sobre o segundo turno, João Henrique se esquivou argumentando que está fazendo de tudo para não contaminar a administração. Em dado momento, se esquece que há secretários no primeiro escalão trabalhando para candidatos abertamente, não na ilegalidade, mas legitimamente declararam apoio a um postulante, a exemplo de João Carlos Bacelar (Educação), presidente estadual do PTN, partido que está engajado na campanha de ACM Neto (DEM). Entre outros pontos abordados pelo prefeito pode se ler nas entrelinhas que o alinhamento político se fez necessário durante o mandato. Ao comentar a declaração do governador Jaques Wagner, que afirmou que João Henrique é indeciso administrativa e partidariamente, o prefeito de Salvador sugere que ambos cumprem o mesmo papel, só que cada um na sua. “Quanto às mudanças partidárias, houve em determinado momento a necessidade de uma aproximação maior com o governo federal, pela impossibilidade de a prefeitura contrair financiamentos”. João revela que pensa sim em disputar a eleição para governador. Segundo ele, não é dado o direito e o privilégio de acumular conhecimento sem distribuir com a sociedade. “Se você leva oito anos nessa gestão em situação adversa, com a desconstrução diária de sua imagem, não tem o direito de pegar toda essa experiência e se apropriar só para você”. O pepista se diz tranquilo com a possibilidade de ter as contas rejeitadas na Câmara. De acordo com os juristas consultados por ele, a inelegibilidade só se dá em casos onde são identificados dolo, má-fé ou improbidade. “E isso o próprio TCM há declarou, que não houve”.

(Bocão News)

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